terça-feira, 27 de março de 2012

Alimentação - o que mudou depois dos 2 anos

Davi mamou LM exclusivamente até os 6 meses, depois acrescentamos os suquinhos, frutinhas e sopinhas. Quando completou  1 ano começou a comer comidinhas sólidas e nesta fase a única “besteira” que oferecíamos a ele era um pedaço de pão nos finais de semana enquanto tomávamos café da manhã e biscoitos de polvilho. Não oferecemos e nem deixamos ninguém dar balinhas, pirulitos, salgadinhos, bolachas recheadas, chocolate e muito menos refrigerante pra ele. Tentamos fazer tudo como manda a “cartilha”
Num dia desses, fomos ao supermercado e quando passamos pelo corredor dos salgadinhos o Davi disse: “quer salgadinho mamãe”. Assustei, pq  pra mim ele nem sabia o que era. Esses dias ele pegou o pai comendo uma bolacha recheada e também quis. O pai tentou dar só a parte sem recheio, mas ele quis foi ela inteira e quando pegou a bolacha na mão, abriu como se fosse lamber o recheio. Pensei, onde o menino está aprendendo a comer essas coisas? Só poderia ser na escola. Lá, infelizmente cada aluno leva seu lanchinho e assim fica difícil a gente evitar que um filho não experimente o salgadinho e a bolacha recheada que os amiguinhos levam.
Sempre pensei, se eu posso oferecer algo mais saudável e ele come, pq vou ficar enchendo o menino de porcaria, não é mesmo? Mas sabia que seria inevitável ele experimentar algumas guloseimas. Evitamos o quando pudemos mas resolvemos “relaxar” mais um pouco e deixar ele experimentar as coisas. Ele também já não é mais nenhum bebê, então não vejo mais  como um problema ele comer chocolate ou uma balinha por exemplo, só que tudo muito ponderado, é claro.
Agora vcs precisam ver a felicidade dele em escolher uma bala pra chupar. Parece ser a coisa mais fantástica do mundo e mesmo eu achando lindo, só está liberada uma por dia. Pra quem não sabia nem o que era bala, tá de bom tamanho!

sexta-feira, 23 de março de 2012

A primeira excursão

Quarta feira que vem meu filhote irá participar de sua primeira excursão.  Sempre quis que este momento não chegasse. Sempre quis que ele ficasse pequeninho, bebezinho lá com a turminha do berçário que nunca saem da “toca”.  Mas as prozinhas me avisaram que a hora dele chegaria e chegou! Tremi quando li o recadinho na agenda. Fiquei apreensiva e não me pronunciei até escutar a opinião do papai.  Foi quando ele, o papai super protetor disse para o filho “Hummm, quer dizer que o nenê vai passear com os amiguinhos da escola?”  Quando ouvi quase não acreditei. Achei que ele fosse ser o primeiro a dizer que o Davi não iria, mas não, ele concordou. Eu estou meio preocupadinha, querendo saber como aqueles pitocos irão se comportar, se as prozinhas irão dar conta de olhar um por um... e no ônibus, se eles ficarão sentadinhos bonitinhos, se irão usar cinto de segurança... aliás, cada um não teria que ir com a cadeirinha  que usamos no carro? Vou perguntar isso hoje mesmo para a prozinha.

Tá, vai ser legal ele ter esta nova experiência, mas pensem como está o coração desta pobre mãe minha gente...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Fiz niver :)

Ontem fiquei mais experiente minha gente.
Recebi muito carinho, mimos, ligações, mensagens que fizeram com que meu dia fosse ainda mais especial.

34 anos de muitas coisas boas, graças a Deus!

terça-feira, 13 de março de 2012

O susto e as reações

Na madrugada de domingo, fomos surpreendidos com um estrondo horrível seguido de um choro desesperador.  Imediatamente pulamos da cama e concluímos que o Davi tinha caído. Corremos até seu quarto para acudi-lo e ele não parava de chorar. Bateu a cabeça e pelo tamanho do galo que se formou na hora, provavelmente bateu no rodapé do piso. Foi horrível! A cama tem proteção lateral, mas ele caiu bem no pé. Fazia meses que ele já não dormia mais no berço e nunca imaginamos que ele pudesse se mexer tanto a ponto de ir cair bem lá no pé da cama.
Imediatamente colocamos gelo, mas o galo parecia só crescer. Resolvemos leva-lo ao Pronto Socorro.  Graças a Deus, fomos atendidos por uma médica super atenciosa que examinou e pediu um raio x. Só depois de ter certeza que estava tudo bem é que voltamos para casa com a recomendação de só fazer compressa com gelo e observar seu comportamento durante o dia e em caso de vômitos e muita sonolência era para retornar ao PS. Graças a Deus meu pequeno passou o dia bem e brincando. Só corria chorando quando via a bolsa de gelo na minha mão...rs  Também não pegou trauma da sua caminha. Continua dormindo lá no seu cantinho, só que agora com a cama rodeada de colchão e almofadas para amortecer em caso de uma queda.

Agora falando das nossas reações: É claro que fiquei muito assustada, preocupada, mas por incrível que pareça, consegui manter a calma. Só queria passar segurança, abraça-lo forte a fim de amenizar sua dor, mas o Jú, meu Deus o que foi aquilo??? Ele ficou tão mau e só faltou chorar de tanto desespero. Ele chegou a dizer que o menino tinha batido a cabeça na quina do computador que fica a um metro de distância. Só se o Davi tivesse voado, né? Sei que meu marido, a razão do nosso relacionamento, nesta hora foi só emoção. Teve um momento que precisei pedir pra ele se controlar pq só estava piorando a situação. E depois disso, parando para pensar, todas as vezes que o Davi caiu, bateu a cabeça, a boca ou aconteceu qualquer coisinha típica de criança, ele foi o que ficou mais abalado. Não que eu não dê a devida importância para a situação e não sofra, só que na hora minha reação é de querer passar segurança e força e dizer que está tudo bem. O Jú até faz isso, mas antes dá um showzinho. Será que todo homem é assim? Me contem aí meninas que já são mães, qual é a reação dos maridões diante de uma situação assim? E as que ainda não são, vcs se imaginam mantendo a serenidade neste caso?

quarta-feira, 7 de março de 2012

Das escolhas

Quando vamos sair, ele já escolhe a roupa e o sapato que quer usar. Dia desses deixei separada uma camisa e uma bermuda para vestir e na hora que ele viu, já disse que não queria colocar “essa não mamãe”. Tentei convencê-lo e nada dele ceder. Sei que coloquei na marra e o menino foi chorando e puxando a camisa até metade do nosso destino. Um stress só!!!
Domingo, o Jú colocou uma camiseta amarela e ele queria, pq queria uma camiseta amarela também. Como ele não tem, negociamos e ele disse que queria uma azul.  Se o pai estiver de tênis, nem adianta querer colocar a sandália nele pq ele não quer de jeito nenhum. Hoje, quando estava colocando o tênis para ir para escola, ele simplesmente disse que não queria o bege “esse não mamãe, quer o branco”.  Ultimamente tenho cedido e feito sua vontade até pq ando sem muita paciência para chororô e sei que se contrariá-lo é show na certa!  
Agora me respondam: Como encontrar um equilíbrio nas minhas decisões? Se eu faço prevalecer minha vontade o menininho pira de raiva e dá show! Mas e se eu fizer sempre sua vontade, será que não estarei errando também?