Últimos acontecimentos e um apelo

Sem câmera, tenho perdido cada click do meu garotinho que está dando dó. Eu amo fotos e acho que todos os momentos merecem ficar registrados, ainda mais quando se tem um filhote em casa fazendo um monte de gracinhas e uma mãe de memória curta, que só se lembra de fatos quando relê o blog e revê as fotos.  Pra não esquecer, vou relatar aqui os últimos acontecimentos que mereciam ser fotografados:

A primeira bateria

No dia em que voltamos de viagem, ele ganhou uma bateria de brinquedo do meu irmão. Como era tarde e ele estava sonolento, nem deu muita bola para o presente, mas no outro dia foi necessário pedir um momento de paz e até esconder o brinquedinho novo na lavanderia, pq estava difícil aguentar a empolgação da criança. Mas agora ele está mais tranquilo. Bate devagar e até liga as músicas do teclado pra poder acompanhar com a bateria. Uma figuraça!!!

Quebra do cofre e contagem do $$$$

Vcs se lembram que neste post falei sobre o cofre que  ele tinha ganho da vovó? Passado um ano e sem caber mais nenhuma moeda, decidimos que era hora de quebra-lo.  Demos o martelo nas mãos do Davi, colocamos o cofre sobre uma toalha e pedimos para ele bater até que se quebrasse. Ele quebrou e escondemos o martelo dele, pois ele gostou da brincadeira e não queria mais parar de bater. Começamos a separar e contar as moedinhas e é claro que ele nos ajudou. Nosso trato foi de colocar somente moedas de R$0,50 e R$ 1,00 e no final das contas deu uma boa graninha. Como ele já tinha ganhado muitos brinquedos, aliás veio com uma mala da Bahia cheinha deles e tinha ganhado a bateria, resolvemos colocar o $$$ na poupança.

 

Puxando a mochila na volta às aulas

Voltei a trabalhar e meu bebê (ainda insisto em chama-lo assim) foi para escolinha. Um dia antes, fomos comprar a mochila e lancheira para meu menino que agora é do miiiiiiini maternal e não poderia chegar carregando uma bolsa de bebê, não é mesmo?  A que ele usava já não era mais de bebê, mas queria uma nova e que tivesse rodinhas. Gente, não sabia que custava tão cara e que teria que me render ao comércio de coisas cheio de personagens.  Procurei uma mochila básica pra criança, mas simplesmente não tinha em nenhuma das duas lojas que fomos.  Já que teria que comprar uma toda fantasiada então que fosse uma legal aos meus olhos. De cara gostei de uma mochila toda estruturada (3D) e que por sinal o Davi também se encantou. Quando perguntamos o preço, quase tive um treco. Ela é linda, mas pagar uma pequena fortuna numa mochila e lancheira estava fora de cogitação. E na mesma linha e com o mesmo preço achei uma dos personagens do desenho que assisti durante toda minha infância Scooby Doo. Aquela até eu queria pra mim...rsrs pra levar não sei o que, mas  queria. Sei que acabamos comprando uma com um carro (e não é do Carros) muito mais em conta e ele gostou também. Nesta idade tudo agrada, não é?

Chegou o dia de ir para a escola e meu garotinho estava até com preguiça de levantar, mas quando eu disse que era dia de ir pra escola e levar a mochila nova, mais que depressa levantou pra se arrumar e saímos de casa com ele puxando sua mochila todo orgulhoso. Tudo bem que este encantamento só durou uma semana, pq agora quem puxa a mochila sou eu, mas tudo bem...

1ª aula de natação sozinho

Comentei com vcs que quando ele completasse 2 anos, mudaria de fase na natação. Como em dezembro teríamos o recesso a professora achou melhor começar a adaptação dele este ano. Na primeira semana de janeiro, fomos para a aula e prevendo que ele não ficaria sozinho na piscina já fui preparada pra entrar. Dito e feito! Ele não quis largar meu pescoço por nada naquele dia. Achei que não seria nada fácil, já que mesmo comigo, percebia que ele tinha medo de fazer alguns exercícios... Sei que no meio da aula a professora pediu para eu sair. Com a desculpa que iria me trocar e já voltava e sai e ele ficou chorando. Tinha momentos que ele se esquecia de mim, mas quando lembrava começava a chamar “mamãe, mamãe”.  Fiquei com meu coração apertado, mas a professora me tranquilizou dizendo que era normal e que seria assim mesmo neste início. Semana passada, bati o maior papo com ele antes da aula, dizendo que ele era um rapazinho e que agora não precisava mais da mamãe na piscina e que ele entraria sozinho e faria tudo que a professora pedisse. Me troquei por garantia e quando chegou na beira da piscina, repeti o discurso e ele falou: “tá bom mamãe”. Pegou no corrimão, desceu as escadas da piscina e fez a aula lindamente  sozinho e toda hora me procurava do outro lado do vidro pra exibir todo orgulhoso sua independência. Juro que me controlei pra não chorar de emoção...

Agora o apelo: Maridoooo, me dá logo a máquina que tanto quero? Vc viu quantos momentos legais deixamos de registrar? Sem contar o dia em que ele saiu correndo pelado segurando o carrão amarelo dizendo que ia dar banho...foi hilário e merecia um click daquele bumbum  gordo correndo pela casa...