terça-feira, 5 de abril de 2011

Birra no supermecado


E depois de ter ficado a coisa mais fofa do mundo e a mamãe aqui ter se desmanchado todinha de tanto orgulho por ele ter ser comportado bem durante o corte da juba, fomos ao supermercado.
Antes sua maior diversão era quando o papai o colocava dentro do carrinho e saia correndo pelos corredores, ele se acabava de rir e não queria sair de dentro. Agora, quem disse que ele quer ficar no carrinho??? Ele quer mesmo é andar sozinho, correr pelos corredores, se esconder no meio das roupas, pegar e derrubar tudo que vê pela frente. Não dá para vacilar um só segundo pois a criança não para quieta. 

 Sábado ele se apoderou desses dois carrinhos e saiu puxando pelo corredor. Achamos engraçado, bonitinho (tiramos até fotinho) até que chegou a hora de irmos embora e ter que tirar das mãos dele.  Sabe aquelas cenas de supermercado, da criança esperneando no chão que vc acha que nunca vai passar por uma? Pois é...ele se jogou no chão, esperneou, peguei-o no colo na tentativa de acalma-lo e nada. Esperneou, se jogou e fez um verdadeiro escândalo. Que ele tem feito suas birras não é mais novidade pra quem me acompanha, mas em local público foi a primeira vez. Sob olhar de reprovação (o mesmo que tinha antes) eu queria era sair correndo de tanta vergonha. Não sabia onde enfiava minha cara e meu bom humor, escorreu pelo ralo. Voltei muito brava pra casa só pensando na situação.
Minha vontade era de nunca mais leva-lo pra fazer compras, mas por outro lado penso ser uma ótima oportunidade de ir mostrando os limites, mesmo que as vezes seja necessário passar por uma situação constrangedora e que se exploda quem estiver olhando com reprovação. Não adianta simplesmente deixar de sair, de frequentar lugares públicos, de ter vida social só para não correr o risco de passar vergonha. Será na prática que ele aprenderá o que é certo ou errado.
Só peço a Deus que nesses momentos de birra eu saiba administrar com sabedoria, equilíbrio, firmeza e muito amor.

12 comentários:

  1. Nem me fale em birras...Me diz, amiga: Onde é que eles aprendem isso, hã? Jesus, estes meninos estao crescendo muito rapido e aparecendo, ne?rs
    Ta linda a foto dele com os carrinhos, mas consigo perfeitamente imaginar a cena...rs
    Boa sorte, pra nos!
    Bjs,

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  2. Olha Li...a pediatra da Manuela falou que isso é coisa da idade deles.No começo também fiquei encanada de ter uma filha birrenta e confesso que quando ela faz birra por alguma coisa na frente dos outros, eu morro de vergonha. Mas vendo que vc reclama disso, eu, minha cunhada; vi que realmente é uma fase deles. A de não saber lidar com frustrações.
    Não tem muito o que fazer. Eu já vi que com a Manu, quanto mais eu brigo, mas brava ela fica. Como ela ainda não tem capacidade de entender longas conversa, eu falo um simples: não pode e tento distrair ela com outra coisa, mudar o foco.
    Mas fique tranquila que você não está só, viu?

    PS: mas que foto linda dele, ao maior estilo: Estou fugindo de casa...akakakakaka

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  3. Oi Li...
    Ja passei por isso hehehe senti a mesminha coisa, disse que ia prede-lo em casa e nao sairia de la ate que tivesse modos hehehe besteira, ja passou, continuamos indo com ele no supermercado e ensinando os limites - mesmo que ele insiste em nao aprender e fazer birra todas as vezes - mas com paciencia e insistencia vamos indo... sabe que estamos na fase de sairmos juntos mas comer sozinhos? é, pq enquanto um come o outro tem que ficar correndo atras do Edu pq ele nao para nem mais por um segundo nos cadeirões das lanchonetes e restaurantes quer ficar 'explorando o lugar'... haja paciencia né... vc ainda come fora na companhia do seu marido?
    É amiga, como estavamos conversando pelo msn a cada dia uma nova fase...
    Mto fofa a fotinha do Davi com os dois carrinhos hehehe um homenzinho!
    Um abração!

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  4. Bia, também adoraria saber onde é que eles aprendem rs É de assustar!!!

    Dê, estou crendo também que tudo isso é uma fase e que logo meu filho será um menininho bonzinho e educado kkkkkkkk

    Rê, até que conseguimos comer fora. É só dar um pedaço de pão na mão dele que ele sossega. Mas se demorarmos muito ele não hesita em começar a dar xiliques.

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  5. Oiii Li! ai,ngm escapa da birra no super...rsrs..ate brinco com uma amiga dizendo que n se é mãe ate chegar esse dia..kkkkkkkk..brincadeiras a parte,vc esta certa,temos q lidar com a situação com amor,sabedoria e firmeza..mas que na hora da vontade de pegar um foguete para marte e sumir,ah isso dá!!!kkkkkkkkkkk..beijos e boa semana!!!

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  6. Já passei por algumas assim, mas não tem outro jeito não, a solução é ser firme, não ceder à birra e deixar que se esperneie, depois que se acalmam aí a gente conversa bem firme e eles entendem. Pelo menos até a próxima ida ao supermercado. Mas tem que levar junto sim, ou não aprenderão seus limites.

    Beijos

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  7. Li, querida, a melhor coisa é ensinar a criança a não brincar com as coisas do supermercado, lojas etc, pois elas acham que são delas. E, depois, é bom elas aprenderem desde cedo que o que é para ser vendido, não deve ser para brincar, pois os pais não compraram. Sempre é muito chato ver crianças brincando no supermercado e os pais achando bonitinho. E quando um adulto faz cara feia, os pais ficam chateados. Eles atrapalham as pessoas nos corredores, bagunçam as arrumações, gritam como se estivessem em um park de diversão e, sem contar, que o espaço é público. Além disso, é uma boa forma de dizer que ele não pode ter tudo na vida. Conversar e dizer não é muito importante. A criança precisa de limite desde cedo, algo que hoje em dia parece tabu para muitas famílias. Eu tenho dois filhos. Eles tentaram fazer birra quando pequenos em duas situações. Sempre os levamos ao supermercado e dizíamos para não pedirem nada. Eu e o pai sempre colocamos estes limites. Mas um dia o mais novo ( tinha 2 anos, na época), queria uma bola. Disse que ele já tinha 3 bolas em casa e fomos ali para comprarmos papá. Ele começou a fazer biquinho. Rapidamente o levamos a um canto, longe de muita gente. Conversamos uns 10 minutos e disse que NÃO iríamos fazer a vontade dele. Falamos sério, sem gritos, mas comum tom mais forte. Ele entendeu.
    Uma outra situação, a mais velha, na época com 3 anos, queria pedalar uma bicicleta no supermercado. Rá, isso eu não admito: os objetos são para serem vendidos. Levei-a ao banheiro, falei em tom forte e disse que ali não era a casa dela e que a bicicleta era para ser vendida. Ela chorou, desabafou. Deixei chorar um tempo, quando cansou, repeti tudo outra vez. E disse se ela continuar com aquela choradeira lá fora, voltaríamos para o banheiro e conversaríamos tudo outra vez. Mas não iria parar nossas compras por causa das tentativas dela de nos persuadir.
    Nunca batemos em nossos filhos, houve e há muita conversa. Eles recebem limites e fazemos questão de não darmos muitos objetos para eles. Estão com 8 e 10 anos. E uitos parentes e amigos nos pergunta o segredo deles serem educados e gentis com as pessoas e a gente. Resposta: muito beijos, abraços, muitos eu te amo, muitos não, poucos objetos e muuuiiito diálogo. É trabalhoso, mas vale a pena.

    Beijinhos e sabedoria na educação do seu pequeno!

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  8. Ai, guria, todo mundo ja passou por isso, ou vai passar, cooom certeza!!

    Flor, perdi teu e-mail, claro...ehehehe...

    Olha só, tenho uma dúúvida...horrorosa!!
    Guria, vou chegar no aeroporto de Guarulhos lá pelas 10h da noite...e o hostel que eu vou ficar é na Vila Mariana1 Pergunta: imagino que seja longe que é o raio, mas como é que eu faço pra ir até lá?? Tem metrô essa hora? é seguro?? de táxi será que vou gastar uma fortuna e meia??help, heeelp...eheheheh
    Um beijão!!
    www.vidadequilibrista.blogspot.com

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  9. Ounnn... é dose mesmo! O pior de tudo é a nossa cara de paisagem tentando contornar a situação e as bochechas queimando de vergonha!

    Mas tudo é fase, passa! O importante são os limites que estabelecemos e que Deus nos ajude a criar esses pequenos da maneira ideal!

    Beijos!

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  10. Poxa...assusta quem vê né?
    Imagino para os pais...
    Na escola, olha que incrível é raríssimo ter uma birra, afinal lá eles precisam ser comportados para ganhar méritos...o mais comportado vai ser recompensado, então eles andam na linha. Sem contar que com pai e mãe eles usam e abusam.
    são duas coisas, uma em cada lugar; escola/casa.
    Mas pelo que vejo e leio muito, amiga...é próprio da fase. Bem difícil uma criança que não passa por isso.
    Mas pelo que sei tbm, não podemos deixar passar "impune"...não no sentido de ser severa, mas aplicar uma punição, na qual ele comece a aprender que aquilo não é bonito e não está certo. Um comportamento reprovado dificilmente é repetido, pois ele se lembrará de que quando se comportou daquela maneira, o "depois", a recompensa não foi das melhores...
    Comportamento reprovado = comportamento extinto.
    Comportamento aprovado= comportamento repetido.

    Mas vai falar que é fácil...
    Affff...santas são as mães!!!

    Beijão, amiga!!!

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  11. Que saudade daqui... ando sumida, muito trabalho!

    Como sempre, estamos passando pela mesma fase. Hoje o Léo se jogou no chão na loja em que eu estava comprando roupas, uma vergonha só... o pior é que eu tentei fazer o que faço em casa, deixar ele lá chorando e ir fazer outra coisa porque ele esquece da birra e vem atrás de mim. Mas é lógico que não deu certo e todo mundo ficou olhando para a minha cara e pensando: o menino chorando, tadinho, e a mãe deixa ele lá... rs

    O que faremos?????????? rs

    Beijãoooooooooo

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  12. Que bacana seu Blog, amei a experiência acima com seu filhote no super....acho que isso faz parte de todo aprendizado....e com certeza a paciência netse momento faz a diferença...
    Venha me visitar, vou adorar te receber .
    Grande abraço

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